"Pintando Loucura"

Pintado por mim durante o evento

O "Ta Pintando Loucura na Ilha do Fogo". Ocorreu no ultimo dia 02 de outubro, na Ilha do Fogo, entre as cidades de Petrolina(PE) e Juazeiro(BA)comemoramos antecipadamente o dia Mundial da Saúde Mental. O Evento foi descontraído, em um ambiente belíssimo, passamos a manhã pintando. Me diverti como quando criança, rodeada de uma variedade de cores de tintas, fizemos as tabuas de compensado  ( aquelas que usam como tapume em construções civil) de telas, em meio as águas do Opará (mas conhecido como Rio são Francisco).
Fui para ilha sem pensar muito a respeito de saúde mental.Ou da finalidade do encontro.  Na real, por instantes com todo meu egoísmo, Eu estava querendo mesmo era esquecer. Esquecer que pessoas ultrapassam os limites da saúde mental, e o pior é que as vezes possa ser apenas  um estado de difícil convivência com você mesmo.

Sobre isso que me dói, mas é tão vazio.

É, a tristeza vem assim, sem prévias e teima em ficar por muito tempo. Ou podemos optar por deixa - lá de lado de forma brusca, assim como todas as outras sensações...Mas optarei por mecanismos em que a piores angustias apenas serão  marcas medonhas, e a cada dia Eu lembrarei menos delas, fingirei que foi passageiro, é aquelas de ordem física das quais todos em grau diferente lembraram, também lembrarei envolvida em melancolia e saudosismo sínico.  É assim viver, conscientemente ou não, sempre fantasiaremos na certeza de uma lucidez, em busca de um cotidiano sóbrio. Engenhando o que cominamos por bem, felicidade, amor e na tentativa de nos afastarmos do que é mal, triste e dos que trataremos como ódio.

Petrolina, noite de 28 de setembro, 2010.{Não, não quero ficar de Luto}
(Foto feita por mim, não lembro bem se em 2008 ou 2009 em Garanhuns-PE)

Rotina

Subiu a escada. Cada degrau um flash do seu dia. Viu no reflexo que ainda era mulher. Apagou o abajur. Virou para esquerda e desejou alguém. Pra a direita era uma rainha tirana. Esquerda: uma dona de casa. Direita: tic-tac, tic-tac, tic-tac... Esquerda: sorriu com as estrelas. Direita: escovou os dentes. Pôs a chave na ignição. Acordou na UTI.

Súbito

Ops!

A vida acabou.

Ou foi a luz que apagou?

Sem título 1

Aqui.
É aqui mesmo.
É aqui que parece tão cheio, tão concreto, quando na verdade é tão vazio, cheio de nada, artificial.
É aqui mesmo que esperamos chegar ao fim da estrada sem caminhar, apenas esperamos, com medo de tropeçar e fingindo ir em frente.
É aqui que queremos acreditar no “quem espera sempre alcança”, quando sabemos que quem espera apenas espera, enquanto as coisas moldam-se ao modo de quem não espera.
E acabamos por acreditar que alcançamos.

Meu vício sadio!

* Estar com os amigos*-*swing poi*-*Ouvir Música*

Não tenho muitos vícios, li em algum lugar que os vícios nos tornam vulneráveis e nos tornam capazes de machucar a quem amamos. No entanto acho que meus vícios são sadios, e são eles que tornam meus dias suportavéis, adoro estar com meus amigos-eles me dão força para caminhar, mesmo q do jeito deles. e o Swing Poi e só pega neles que o estresse passa, e ouvir música é o que não pode faltar no meu dia, nem que seja uma, mas tem que ser de boa qualidade e que agrade meus ouvidos.

Não quero deixar de ser víciada!!!!

Fotos:MMS

Tamiris Cúmaru

Montegem: Tamiris Cúmaru

Sem título

Porque passar por aqui?
Não há nada que se possa fazer
Não há nada que se possa dizer
As lagrimas já foram derramadas
E tudo desabou junto com a chuva

E no meu semblante ficam os rastros
Do desastre...
E procuro consolo em algo invisível

Quero-te tão bem, quero-te tão distante
Prefiro a solidão sozinha
Do que a solidão na multidão
Agora entendo que é melhor não vir por aqui
Não se pode mudar os sonhos
Mas se pode mudar os pensamentos.