segunda-feira, 5 de maio de 2008

Sem título 1


Aqui.
É aqui mesmo.
É aqui que parece tão cheio, tão concreto, quando na verdade é tão vazio, cheio de nada, artificial.
É aqui mesmo que esperamos chegar ao fim da estrada sem caminhar, apenas esperamos, com medo de tropeçar e fingindo ir em frente.
É aqui que queremos acreditar no “quem espera sempre alcança”, quando sabemos que quem espera apenas espera, enquanto as coisas moldam-se ao modo de quem não espera.
E acabamos por acreditar que alcançamos.

2 comentários:

mari lou

qerida!!!

vc escreve lindamente...

adorei, simplesmente!

e, ó, escrever faz a gente pensar melhor sobre nós mesmos e o mundo.. a gente se organiza no texto... organiza os pensamentos!!! e úblicar é mioe q dividir as angústias com o mundo, memso q pareça tudo silêncio, tem sempre alguém nos ouvindo...

agora eu vou estar por aqi sempre, comentando os posts, trocando idéia, viu?

e, ó, vou t linkar lá no meu tb, vissi?


bjão e parabéns pelo blog!!!!

Heyk

Oooopa, coisa boa.

Coisa boa. Pus fé. Isso tem cara de poesia pra falar, poesia de retórica. poesia de contar pros outros. interessante.

E pode reparar uma coisa: os cortes de som, o ritmo. É quadradinho. Intencional ou não, desconfio que você sabe mexer com ritmo, com corte certo do poema certo.

Quase ninguém sabe, quem aprende fica contando sílaba pra sempre. Mas tem gente que pare o negócio assim, na boa mão e aí arrebenta, fala poesia até dormindo, boto fé.

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